¿Quién
entiende a los "oyentes"?
----- Original Message -----
From: "Estevão
Calahani Felicio"
To: <
ELEBRASIL@LISTSERV.REDIRIS.ES>
Sent: Saturday, September 23,
2006 10:37 PM
Subject: Re:
[ELEBRASIL] ¿Quién entiende a los "oyentes"?
Estimada Neide y
demás colisteros
Participé
hoy de la primera reunión de dicho proyecto y de hecho,
según nos garantizó la representante de
la SEE del gobierno de SP, NO HAY intenciones de
darles la LICENCIATURA que les habilite a dar clases de
español
a profesores de otras
áreas, ya saben que las únicas
responsables de eso son las
universidades brasileñas.
Además, siempre la exigieron y van a seguir exigiendo
para la inscripción para las clases en los Centros de
Lenguas, por ejemplo.
Eso lo tienen claro la SEE y el Instituto
Cervantes.
El curso,
según nos informó la
representante, es parte de la formación continuada
ofrecida a los profesores del Estado y tiene como característica fundamental la enseñanza virtual
o semi presencial. A mí, personalmente, me pareció
MUY buena e interesante la plataforma de enseñanza
del IC, que puede ser
de MUY BUEN provecho a CUALQUIER
profesor de español.
A nosotros, profesores de los
Centros de Lenguas de São Paulo, NOS fue ofrecida la
participación como monitores (según
inscripción
en la página de Universia). Así que, a
menos que esté engañado (y si lo estoy,
acepto todas las críticas), eso viene de manera
positiva y a
valorizar aún más nuestro trabajo y no para
competir, como parece demostrar TODAS las manifestaciones de rechazo al proyecto.
Creo que sí se debería
luchar para un CONCURSO PÚBLICO para la contratacíón de los profesores de español en el
Estado y hacer que los
Centros dejen de ser
un simple proyecto y para que éstos
puedan también hacer uso de este recurso.
Saludos
______________________________________________________________
-----
Original Message -----
From: "ecalahani"
To:
"nemago"
Sent:
Monday, September 25, 2006 9:28 PM
Subject: Re:Fw: [ELEBRASIL]
¿Quién entiende a los "oyentes"?
Cara
professora Neide
Concordo plenamente com as questões
levantadas e acho que todas essas ambiguidades presentes nas
informações devem ser esclarecidas pessoalmente
com
os responsáveis de la SEE.
Haverá alguma reunião
da APEESP com la SEE estes dias ?
Um abraço,
Estevão
_________________________________________________________________
Caro
Estevão
Acho que está na hora de
colocarmos alguns pingos nos is, por isso vou por partes:
1. Claro que o projeto não prevê "licenciar"
ninguém, até porque não teria amparo
legal para tanto. Quando ele veio à USP, foi a primeira
coisa
que ficou claríssima, tanto que a
Pró-Reitoria
de Graduação passou imediatamente a
questão
para a de Cultura e Extensão, no âmbito da
qual foi, então, discutido.
2. Se o projeto se
configurasse como formação continuada para
professores da rede já habilitados em espanhol,
contaria, sim, com nosso aval, claro que eventualmente
mediante algum tipo modificações que
poderíamos
sugerir. Aliás, no documento dos professores das
universidades paulistas, que assinamos durante o 4º CBH,
fica claro que estamos dispostos a, em conjunto com outros
interessados (entre eles os que estão à testa
do referido projeto), formular um projeto alternativo e mais
abrangente.
Não temos nada contra o fato de quem quer que seja
oferecer apoio, atualização,
complementação
aos professores licenciados na especialidade e já
em
serviço. Tampouco temos nada contra a plataforma virtual do
IC, que pode servir de grande apoio para complementar os
conhecimentos e manter a atualização dos
professores já habilitados. Todos nós sabemos que
a formação não acaba no
último dia de
aulas
na faculdade, não é?
3. No entanto,
esse projeto prevê, sim, que licenciados em outras
áreas
se inscrevam e isso está dito em diversos lugares.
Exige-se apenas que sejam pessoas licenciadas (ponto),
porém
não especificamente em espanhol, que com essas 600
horas teriam uma certificação e, com ela,
poderiam dar
aulas de espanhol. Dariam a você o direito de ensinar
matemática ou
educação física
com uma "especialização" on-line de 600
horas? Agora isso atingirá 2.000 professores, mas a
meta é alcançar a casa dos 40.000 (é o
número
que está no DO de 16/09/2006, em outros lugares
fala-se em 45.000). Isso foi dito e reiterado em sites,
portais, mensagens, etc. O estado tem nos seus quadros 40.000
professores de espanhol para dar-lhes formação
continuada? Se não os tem, a quem a está
dando
e com que finalidade? Nesse mesmo DO se diz que "A meta
final é promover acesso ao aprendizado da língua
espanhola a mais de 5 milhões de estudantes da rede
pública." Há um encadeamento aí
que, mesmo não totalmente explícito, precisa ser
entendido e, afinal, ler é uma de nossas
especialidades. O próprio comunicado que agora
está
no portal da SEESP é bastante ambíguo e nos
incomoda profundamente que se esteja lidando com essa
imprecisão na informação e com
informações diferentes, veiculadas de
modo diferente
segundo o público
visado. Ou será que agora tudo mudou de vez?
4. Se se trata apenas de um curso de espanhol para professores e
funcionários da rede estadual (para que saibam essa
língua),
por que se exigiria que estes tivessem licenciatura, como
diz o comunicado que está agora no portal da SEESP?
Por que o curso incluiria um módulo de
metodologia?
5. Os professores que se envolveram
nesse debate, contestando o projeto OYE são
contrários, isso sim, a que essa
certificação
oferecida a licenciados em outras especialidades, ainda que
tenhamos o maior respeito por eles, seja a porta de entrada
para ensinarem espanhol na rede. E o somos por
vários
motivos: porque a consideramos insuficiente para esse fim
(que termina configurando-se como um processo de
formação;
no DO usam-se os termos "capacitação",
"qualificar"); porque consideramos que esse curso se choca com
as novas exigências do MEC e termina tornando de
certa forma inútil os nossos bacharelados e
licenciaturas que, pela nova lei (resolução
CNECP2 de 19/02/2002), devem ter no mínimo 2.800 horas e um
mínimo de 3 anos letivos; porque consideramos que, ao se
fechar nos professores já em serviço na rede,
inclusive portadores de outras licenciaturas, tira espaço
e, conseqüentemente, desestimula aqueles
que estão
cursando os bacharelados e licenciaturas na área
específica,
que começam a ver que terão poucas chances de
ingressar nesse campo profissional; porque consideramos que
ficará fora da rede um contingente importante de
pessoas formadas pelas instituições de ensino
legalmente instaladas, inclusive as públicas, que
investiram dinheiro público
nessa formação,
contingente esse que será levado para a escola privada,
ficando a pública com os professores de 420 horas
de
língua; porque consideramos que essa termina sendo uma
forma de evitar a realização de concurso para
professor de espanhol no estado de SP (e quem sabe, no dia de
amanhã,
de outros estado brasileiros).
Em síntese,
Estevão, e para terminar: nosso objetivo não
é
barrar meios de aprimoramento de professores já
habilitados e em serviço, mas sim defender o
espaço
do professor de espanhol devidamente qualificado para tanto e
com licenciatura na especialidade, bem como garantir que este
ocupe
postos no ensino público, e também defender a
qualidade desse ensino, com a qual estamos totalmente
comprometidos. No meu caso, acho que esse comprometimento
fica claro na minha trajetória e
também na
redação das Orientações
Curriculares, que tive o prazer de fazer com a Profa. Gretel, sobre a
qual não preciso nem mesmo tecer comentários,
já que todos a conhecem muito bem. Os demais
professores de espanhol que estão engajados nesse
movimento estão, todos eles, igualmente comprometidos com
esses princípios básicos.
Um
abraço,
Neide Maia González
__________________________________________________________________
On 9/26/06, Neide Maia González:
Bem, Estevão, ao chegarmos do congresso
no Rio,
enviamos uma proposta de reunião conjunta de docentes das
universidades para os respectivos reitores e para a SEESP (ficava
claro na proposta que também podiam participar o Universia
e quem mais estivesse interessado), porém não
fomos
convocados ainda por ninguém e, no caso da USP,
não
tivemos nenhuma resposta oficial.
Os professores da UNESP têm
hoje uma reunião com o seu reitor, na sede da reitoria aqui
em SP, com a presença de representantes da Unicamp.
Nós, professores da USP, não fomos convidados,
segundo teria dito uma pessoa porque a USP tem "problemas",
não sabemos quais são. Ficamos sabendo da
reunião
por colegas e não institucionalmente. Certamente eles sabem
que divididos temos menos força.
A presidente da APEESP
falou sobre uma reunião com alguém da SEESP a ser
realizada na próxima sexta-feira (vai cópia desta
mensagem a ela). Eu não recebi esse e-mail-convite
pessoalmente, porém o Mario o recebeu e me disse que
haveria essa reunião e que eu estava convidada. A Wanda
pediu
nossa participação nessa reunião. No
entanto, por enquanto não sei onde nem com quem exatamente
será a reunião, estou esperando uma
manifestação
da Wanda, da mesma forma que outros colegas convidados. Claro que
farei tudo para estar nela.
Abraços,
Neide
____________________________________________________________________________
----- Original
Message -----
From: Egisvanda (Wanda) Lima
To: Neide Maia González
Sent: Tuesday, September 26, 2006
11:20 AM
Subject: Re: Re:Fw: [ELEBRASIL]
¿Quién entiende a los "oyentes"?
Neide,
Enviei
e-mail a todos. não sei por que nãoe
stão
recebendo meus mails. Fui à Secretaria de
Educação
e conversei pessoalmente com os responsáveis. Tenho
várias
informações e gostria de discuti-las com todos.
Pela
emergência, a reunião será nesta
sexta-feira, das
14 às 17:30, na rua Piaui, 143, 12 andar, prédio
(auditório) do Mackenzie.
A
princípio estaria presente uma da smentoras do projeto, mas
em
reunião, mas agora a reunião será
somente com os
interessados e envolvidos em toda a discussão, para que
elvantemos questões sobre os textos que serão
publicados sobre o projeto. tenho muita coisa para contar e espero
muitas idéias.
Gostaria
que você e a Gretel, especialmente, estivessem presentes
porque
queria que falassem sobre toda a discussão a partir das
universidades (professores e alunos) e que comentassem sobre as
normas para a formação de professores e sobre as
orientações.
Espero
dessa reunião escrever um documento assinado por
nós
com propostas para os professores e alunos de espanhol.
Se
não receberem meu mail até hoje, por favor,
enviem-me
resposta e eu passo um mail pessoal.
Seria
importante que alunos do curso também estivessem presentes.
Por favor, repasse este aos demais.
Abraços,
Wanda
|